Se gastronomia é mais do que sabores e aromas, também uma arte para encher os olhos, nada mais natural que reservar um lugar especial para Nigella Lawson, a coisa mais bonita que surgiu na culinária nas últimas décadas. Pois minha última experiência na cozinha foi experimentando uma receita que vi em um de seus livros, Nigella Bites. Poucas coisas podem ser tão simples, mas ao mesmo tempo, ao menos para mim, tão delicadas de se preparar. Como fazer para o resultado final não parecer uma esponja que passou a noite em uma piscina com óleo?
Mais simples, impossível: algumas fatias de pão branco, mozzarella, um ou dois ovos batidos com sal e pimenta, leite e farinha de trigo. Monte sanduíches com generosas porções de mozzarella tendo o cuidado de manter o queijo no centro. Mergulhe rapidamente o sanduíche no leite, procurando apertar as bordas, fazendo com que a massa do pão envolva a mozzarella. Um mergulho na farinha, outro no ovo batido e daí direto para a frigideira. Quando se formar aquela bonita crosta dourada, providenciar uma rápida passada pelo papel toalha antes de servir. A carrozza para a foto é aquela em que a mozzarella está tentando escapar.
Onde está a ciência da coisa? Em deixar as carrozzas o mais secas possível. Há três fatores importantes, a meu ver: 1) O leite no pão. Eterna rivalidade, água e óleo não se misturam. Onde um está, o outro não vai. 2) A crosta de farinha e ovo que, em tese, deveria rapidamente blindar o sanduíche da pegajosa maré invasora. 3) E, finalmente, como sempre, a temperatura do óleo. Mas neste caso desconfio que não seja tão determinante, como é quando se frita batatas palito imersas ou pastéis. Não acho aconselhável mergulhar os sanduíches, por isso óleo só o suficiente para cobrir o fundo da frigideira. Se estiver quente demais, além disso, haverá problemas quando aquela massa cheia de líquidos for mergulhada. Tem faxineira no dia seguinte?
Minhas carrozzas ficaram leves, não obstante todos os meus receios. Usei óleo de canola e não azeite de oliva, como sugerido pela Nigella. O da marca Purilev parece o quarto estado da água, quase insípido.
Fácil inventar sobre o tema. Um pedacinho de presunto de parma, outros queijos... Quem sabe um pedacinho de tomate? Acompanhou um chadornaay chileno "de supermercado". Por que um chadornaay? Para os que possam imaginar que tenho um lado Renato Machado, é bom dizer logo que com o calor do verão aqui de Porto Alegre só dá para se beber algo que possa estar muito gelado. Acho que o ideal para acompanhar estas carrozzas é uma cerveja quase congelando.
Abraços!
Mais simples, impossível: algumas fatias de pão branco, mozzarella, um ou dois ovos batidos com sal e pimenta, leite e farinha de trigo. Monte sanduíches com generosas porções de mozzarella tendo o cuidado de manter o queijo no centro. Mergulhe rapidamente o sanduíche no leite, procurando apertar as bordas, fazendo com que a massa do pão envolva a mozzarella. Um mergulho na farinha, outro no ovo batido e daí direto para a frigideira. Quando se formar aquela bonita crosta dourada, providenciar uma rápida passada pelo papel toalha antes de servir. A carrozza para a foto é aquela em que a mozzarella está tentando escapar.
Onde está a ciência da coisa? Em deixar as carrozzas o mais secas possível. Há três fatores importantes, a meu ver: 1) O leite no pão. Eterna rivalidade, água e óleo não se misturam. Onde um está, o outro não vai. 2) A crosta de farinha e ovo que, em tese, deveria rapidamente blindar o sanduíche da pegajosa maré invasora. 3) E, finalmente, como sempre, a temperatura do óleo. Mas neste caso desconfio que não seja tão determinante, como é quando se frita batatas palito imersas ou pastéis. Não acho aconselhável mergulhar os sanduíches, por isso óleo só o suficiente para cobrir o fundo da frigideira. Se estiver quente demais, além disso, haverá problemas quando aquela massa cheia de líquidos for mergulhada. Tem faxineira no dia seguinte?
Minhas carrozzas ficaram leves, não obstante todos os meus receios. Usei óleo de canola e não azeite de oliva, como sugerido pela Nigella. O da marca Purilev parece o quarto estado da água, quase insípido.
Fácil inventar sobre o tema. Um pedacinho de presunto de parma, outros queijos... Quem sabe um pedacinho de tomate? Acompanhou um chadornaay chileno "de supermercado". Por que um chadornaay? Para os que possam imaginar que tenho um lado Renato Machado, é bom dizer logo que com o calor do verão aqui de Porto Alegre só dá para se beber algo que possa estar muito gelado. Acho que o ideal para acompanhar estas carrozzas é uma cerveja quase congelando.
Abraços!
1 commentários:
A luz que te deixo é da cor da minha vida...)
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